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Guarda Nacional (GN) celebra o 14º aniversário da sua criação

O Presidente da Republica e Comandante Supremo das Forças Armadas, General do Exército Umaro Sissoco Embalo, presidiu no dia 13 do mês de Maio do ano em curso, nas instalações da Guarda Nacional (GN), sita no Ex-Quartel General (QG), a cerimónia oficial da celebração de 14 Anos da existência desta incorporação de caracter semi-militar para a garantia da ordem pública. A cerimónia que contou ainda com a destaque de altas figuras militares, paramilitares e dos membros do governo, serviu ainda para a GN demostrar as tácticas de desmantelamento de grupos hostis e a reposição da ordem.

PR, General de Exército Sissoco Embalo, revista a força em parada

A ocasião serviu para o primeiro magistrado do país, General do Exercito Umaro Sissoco Embalo, frisar que a GN deve estar a altura de dar respostas exactas e eficazes conforme os propósitos da sua criação, que é a de defender os interesses do Estado, garantir a segurança e estabilidade social e, assegurar a ordem pública, sendo este o papel fundamental desta unidade, segundo o esclarecimento do presidente. Para isso, acrescenta, que deve haver uma valorização do homem guineense e banir o ódio e a cultura de vingança, não retendo o rancor e a repugnância entre camaradas de arma.  

Afirma que vai usar da sua magistratura de influência para redinamizar a GN, equiparando-a de condições que alavancam a sua capacidade de reacção rápida para neutralizar qualquer ameaça que possa ser hostil a integridade física ou mental da população já que são parte do braço armado do governo em serviço do país. Entretanto, chamou a atenção destes e absterem dos jugos políticos capazes de lhes conduzir a actos desordeiros e inconstitucionais, como o ocorrido no passado recente, em que um grupo desta unidade excitou inconstitucionalmente violar a ordem judicial. “Os interesses do país devem sobrepor qualquer interesse político ou singular”, declara o PR.

Sequentemente, o Comandante Supremo das Forças Armadas, General Embalo, lamenta as sucessivas apreensões de altas figuras do Estado em Portugal na posse de produtos ilícitos (drogas). Em jeito de respostas a estas práticas, ordena aos chefes militares, paramilitares e oficias da justiça, a criarem um controlo rigoroso dos voos com saídas da Guiné para o exterior, afirmando que estas práticas já mais podem ser toleráveis, uma vez que desonra o nome e integridade nacional.

O Comandante-geral da GN, Brigadeiro-general Orlando Pungana Na N´Cobna, aproveita a ocasião para apontar aquilo que considera de grandes dificuldades da sua unidade concernente a questões de ordem infra-estrutural, logística e falta de ordinários a alguns dos guardas recém-incorporados. Segundo a sua declaração, há certos edifícios administrativos e residenciais em estados de degradação avançadas e que necessitam de uma reparação imediata e, precisa-se dum enquadramento de novos agentes da guarda. Para tal efeito, solicita uma intervenção do PR, do governo e do Chefe do Estado-maior das FA.   

Afiança que a Guarda Nacional está preparada para cumprir as tarefas que lhe foram incumbidas pela Constituição da República que é de garantir a tranquilidade e sossego populacional. Ainda, numa comparticipação no desenvolvimento, no controlo fronteiriço e nas arrecadações de fundos provenientes das receitas públicas, exortando assim, aos subordinados a assumirem as suas responsabilidades quanto a missão e novas directrizes imanadas pelo PR, General do Exercito Umaro Sissoco Embalo.     

Demostração da táctica de neutralização

De recordar que após a ultima tentativa frustrada de subversão a ordem constitucional, perpetuada pelos agentes da GN, através da sua Brigada de Intervenção em Reserva, viu-se a necessidade de restruturar essa unidade de cariz militar, tornando-a submisso aos poderes constitucionais e obediente a hierarquia militar. Neste sentido, foi nomeado e empoçado novos comandantes e projectados cursos teóricos e tácticos aos agentes recrutados para preencher a totalidade de elementos necessários consoante a lei orgânica previamente delineada.     

Texto: 2º Sargento Demba Djau

Foto: Alferes Joaquim Francisco da Costa

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