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FA (Forças Armadas) apostam na melhoria da dieta alimentar no país

Preparando o campo

Procedeu-se em Bafatá, no dia 16 do mês de Abril do ano em curso, a abertura do projecto-piloto entre a Guiné-Bissau e a Republica da China, para o cultivo de arroz nesta região, zona leste do país. A cerimónia do projecto orçado em cerca de 30.000.000 de Fcfa, foi presidida pelo Vice-chefe da Divisão Central de Recursos Materiais, Coronel Fode Nanque, acompanhado do representante da China e responsáveis militares para a área da produção militar.

Na sua declaração a imprensa, Coronel Fode, acredita que a agricultura é um sector fundamental para o desenvolvimento do país já que conta com um solo apropriado a produção agrícola em grande escala. Apesar de afirmar que as FA estão aptos para efectivamente contribuir no desenvolvimento do sector, lamenta a falta de materiais logísticas para este fim, o que segundo ele, contribuía para um impulso na melhoria da dieta alimentar não só da Classe Castrense assim como da população em geral.

Ainda, não deixou de lançar um vibrante apelo ao governo guineense e aos parceiros, no sentido de apostarem na mecanização do sector agrícola, o que segundo ele, é um sector principal para a erradicação da má dieta alimentar no país. “Uma sociedade com fome não pode pensar num desenvolvimento sustentável, por isso, o governo em parceria com as FA, devem e muito investir na melhoria do sistema agrícola, pois ela é o sector-chefe para a para a elevação da economia nacional”, recomenda o Coronel.

No respeito a igualidade do género

O responsável pela produção militar, Coronel Manuel da Costa, além de confirmar o desbloqueamento do valor disponibilizado pelo governo da China, aproveita para afirmar que este projecto vai minimizar as dificuldades das FA quanto ao seu Plano de Desenvolvimento Agrícola no país, e que a classe está munida de recursos humanos capacitados e com enorme desejo de contribuir no aumento da produção deste produto de base alimentar para os guineenses “arroz”. Para ele, o papel das FA não deve ser resumida a defesa da integridade territorial, assim como, no apoio a estabilidade social.

Enaltece os esforços do Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, General do Exército Biaguê Na N´Tan, na dinamização deste sector que segundo ele, é importantíssimo para o arranque da economia nacional e da sustentabilidade alimentar da população guineense.

O instante, serviu também para o chefe de campo agrícola de Bafatá, engenheiro António Mendes Tavares, exortar ao governo uma atenção ao cultivo de arroz, o que segundo as suas palavras, seria o método mais viável para uma autonomia alimentar, com redução considerável de importação deste género alimentício da primeira necessidade. Reafirma a motivação da classe em dar do seu melhor no apoio ao governo para erradicação de fome e alimentação precária.  

Declara que a intenção das FA, é de produzir 20 hectares, o que para ele, não será possível devido a falta de meios logísticos com se se depara. Por isso, nesta fase, só será possível produzir meio hectares dos propósitos do projecto, esperando assim obter 1.000 toneladas de arroz no final da colheita, garante o engenheiro.  

Texto: 2º Sargento Demba Djau

Foto: Joaquim Francisco da Costa  

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