Edifício principal do Estado-maior General das FA, em reabilitação

A reabilitação iniciada no dia 7 do mês de Março do ano corrente que está sendo executada pelo Batalhão da Engenharia Militar, foi da iniciativa do Chefe do Estado-maior General das FA, General do Exército Biaguê Na N´Tan, aliais entre tantas outras feitas pelo mesmo desde 2014 após a sua nomeação ao mais alta função militar.

A fortaleza São José d´Amura, actual EMGFA, foi construída pelo regime colonial português em 17 de Março de 1753, conforme a planta do frei Manuel de vinhais Sarmento, e desde então tem vindo a sofrer alterações e reformas, marcadas profundamente com as reabilitações feitas depois de grandes estragos provocados pela guerra civil de 7 de Junho de 1998.

Em declaração exclusiva a Imprensa Militar, o comandante da Engenharia Militar, Coronel João Pedro Gomes, afirmou que a iniciativa da reabilitação deste edifício onde é concentrada a administração do Estado-maior, foi do General do Exército Biaguê Na N´Tan, e que a sua unidade está só a cumprir com as ordens que foram atribuídos. Segundo ele, o papel de um comandante e de dar ordem organizar e trabalhar, comprometendo assim em cumprir tais ordens em tempo e prazo determinado pelo seu superior.

Segundo o comandante Pedro, embora o edifício que foi feito pela colonia portuguesa ser revestido de materiais muito pesados, com paredes a pedras pesadas, isso não faz com que a obra tornasse difícil de ser reabilitada, já que o trabalho que esta sendo feito não é de base, mas sim a restauração da estrutura que já se encontrava em estado avançado de degradação. “Portanto não existe dificuldades durante o percurso do trabalho porque temos materiais de obra de todo tipo, o que faz com que a obra tornasse mais fácil de ser realizar”, garante o Coronel.

Salienta-se que obra conta com a subvenção do governo guineense e, além da iniciativa, também está sob uma orientação directa do próprio CEMGFA.

Questionado sobre a prontidão e aptidão da sua equipa, o comandante da Engenharia Militar, declara que estarão sempre despostos a exercer qualquer demanda das Forças Armadas, assim como do governo, incluindo, construção de estradas e pontes, assegurando de que actualmente estão a realizar vários trabalhos e, que hão ainda de continuar com outras.

Texto: Celeste Naualna Mendonça

Foto: Luís Mane