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FORÇAS DE DEFESA NACIONAIS E DA CEDEAO REALIZAM MISSÕES DE PATRULHAMENTO CONJUNTO

Delegação das duas forças durante o patrulhamento na Zona Militar Leste

O objetivo da missão de patrulhamento entre as Forças Armadas e a Missão de Segurança e Estabilização para a Guiné-Bissau, enquadra-se no plano de ação conjunta entre as partes, para constatar in loco o funcionamento das estruturais militares e paramilitares do país e, esclarecer sobre vinda e permanência dessa força no país. Neste quadro, as duas partes deslocaram-se no dia 25 do mês de agosto do ano corrente para a província leste, concretamente, às Regiões de Bafatá e Gabú, onde também estabeleceram contactos com o poder local.

Perante a imprensa, no encontro mantido com os militares, paramilitares, autoridades locais e poder tradicional local, o Chefe da Divisão Central das Operações e Treinos do Estado-maior General das Forças Armadas, Brigadeiro General Abulai Bá, aproveitou o momento para esclarecer que o objectivo da vinda e permanência temporária das forças armadas estrangeiras (Missão de Estabilização e Segurança para a Guiné-Bissau), visa apoiar na segurança e estabilização do país, e não para substituir as Forças Armadas guineense, como é actualmente comentado nos bastidores.  

Garante ainda que toda classe castrense (fardados) dentro do território guineense está sob comando do Estado-maior general das Forças Armadas controlado pelo Ministério da Defesa Nacional, incluindo as forças que apoiam para a segurança do poder democraticamente eleito e a estabilização do país.

Lembrou que o país já havia participado em várias Missões de Manutenção da Paz em diferentes países, solicitando assim “Que a nova geração se dedique ao estudo e capacitação, sendo a condição para a integração ao mundo da sabedoria”, exortou.  

Em jeito de justificar a presença das forças da CEDEAO na Guiné-Bissau, o Chefe da missão, Tenente-Coronel Kouassi Hervé subscreveu as declaração do Brigadeiro, reafirmando ainda que a missão das forças enviadas para o país tem como o objetivo único, o de apoiar as Forças Armadas local e não substitui-las nas suas missões, que é de garantir e defender o povo guineense e a integridade territorial. Exemplificou assim o caso da Costa de Marfim, sua terra natal, em que fora necessária a intervenção da CEDEAO e comunidade internacional para a paz e estabilização, apontou.

Força Conjunta no aquartelamento de Gabu

“Estamos muito satisfeitos com a visita dessa missão a nossa Região. Sendo uma activista de paz, posso afirmar que esta Região é sortuda assim como outras governadas por indivíduos que não exercem política activa”, mencionou a governadora da Região de Gabu, Elisa Tavares Pinto em representação da autoridade local. Prometeu trabalhar afincadamente como uma cidadã que almeja a paz e a tranquilidade do seu povo, incitando o mesmo princípio às Forças nacional da Defesa e Segurança.

Em nome do poder tradicional, o Regulo da Região de Bafatá, Mussa Sidibé endereçou os seus profundos agradecimentos aos, que guardam, ajudam e sentem no coração o ser africano, reconheceu ele. Como um antigo militar, afirmou que no passado a Guiné-Bissau apoiou outros países, e actualmente está a ser retribuído apoios para a sua segurança e estabilização. Saico Embalo mostrou-se satisfeito com os trabalhos das Forças da Defesa e da segurança local, solicitando-as mais colaboração e união.   

Jornalista: Soldado Ussumane Buaro

Foto: Alferes Joaquim Francisco da Silva

02 de Setembro de 2022

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