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Patrulha conjunta entre Forças de Estabilização e guineenses

Comandante da Zona Militar Sul e o da Força de Estabilização

No intuito de fortificar os laços da colaboração e cooperação mútua, a Missão da Segurança e Estabilização da CEDEAO para a Guiné-Bissau, organizou no dia 2 de Agosto de 2022 em colaboração com as forças do sector da Defesa e Segurança guineenses, uma patrulha conjunta ao interior do país, concretamente no Comando de Zona Militar Sul em Buba, tendo mantido assim contactos com as diferentes estruturas militares e paramilitares da região.

Na ocasião, o representante da Divisão Central de Operação e Treino do Estado-Maior General das Forças Armadas, Tenente-coronel Júlio N´Dami assegurou que esta missão conjunta tem por objectivo manter contacto de rotina com as unidades militares e paramilitares do interior e criar assim uma correlação com a Missão de Segurança e Estabilização da CEDEAO no país.

Adiantou que a missão dessa Força na Guiné-Bissau visa garantir a estabilização do país, após o atentado de 1 de Fevereiro deste ano em que um grupo de indivíduos tentou subverter a ordem constitucional, atacando o palácio do Governo onde o Presidente da República presidia o Conselho de Ministros.

Quando fazia o balanço da missão, o Tenente-coronel classificou-o de positivo. Segundo ele, independentemente de ser uma missão que integra deferentes forças, ela correu num clima de amizade e de sintonia e permitiu as unidades militar e paramilitar do interior conhecer pois identificar a real actividade da referida Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau. Afirmou que a presença desta força é para garantir a estabilidade e segurança a fim que não houvesse mais outras intenções contrárias.  

Segundo as declarações do Chefe das operações da Missão Militar da CEDEAO, Tenente-coronel Barca, a força que se encontra no país é integrada por contingentes da Nigéria, Senegal e Gana, no quadro do acordo estabelecido pelos membros da CEDEAO para a garantia da paz e estabilidade na sub-região. Nestas perspectivas, explicou que foi criado um Comité Conjunto que planejou uma série de acções capazes de fortificar os laços de colaboração e cooperação para a consolidação da paz e segurança na Guiné-Bissau.

Força conjunta durante a patrulha

Referentes as eleições as legislativas que se avizinha, exortou a classe castrense a abster-se de quaisquer ações que possam desestabilizar o país e, que desempenham a sua missão atribuída pela Constituição da República, que é a, de garantir a paz, segurança ao povo e a de preservar a integridade territorial. Lembrou que a classe castrense é a classe neutra à questões políticas, para manter assim a postura republicana evitando as corridas ao poder político.  

Na ocasião o Comissário Político desta missão da CEDEAO na Guiné-Bissau testemunhou que um dos objectivos da missão em causa, é de, conjuntamente com as forças castrenses Nacionais, manter, proteger e garantir a segurança a população civil para que ela possa livremente exercer o seu dever cívico e da cidadania. Contudo, mencionou que tais ações devem ser primeiramente executadas pelos nacionais, para assim receber a colaboração doutras forças da sub-região ou demais.

Soldado: Jornalista Augusto Dem-na M′Bar

Fotos: 2ª Sargento. Luiz Mane

17 de Agosto de 2022       

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