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Forças Armadas criam núcleo de militares doadores de sangue voluntários

Wagna Quematcha Falando a Imprensa

No âmbito do projeto de criação dum Banco de sangue dos militares doadores de sangue voluntários, uma equipa de médicos do Hospital Militar Principal iniciou no dia 8 de Julho deste ano no Estado-Maior General das FA, a campanha de recolha de amostras de sangue para posteriores análises. O ato teve uma aderência de 67 participantes.

O adjunto responsável do Laboratório do Hospital Militar Principal, Capitão Wagna Quematcha, explicou que o objectivo da criação do referido núcleo visa colmatar o défice de sangue com que se depara os maiores centros hospitalares do país. Afirmou que, uma das razões desta iniciativa é de, através dos militares, criar um Banco de Sangue capaz de cobrir as necessidades a nível nacional, tanto para os militares assim como os civis que chegam nos hospitais em estado crítico.  

Referiu que a campanha em curso não é destinada só aos militares, assim como a todos os civis que trabalham direta ou indiretamente com os militares e que possam disponibilizar-se a ajudar os que necessitam de sangue. Assegurou que o projeto disponibilizou condições necessárias a todos os doadores voluntários após a doação de sangue, apelando assim a aderência de todos, principalmente os militares que pela natureza da missão, trabalham na defesa de vidas humanas.  

Recolha de amostra de sangue

 A título de doador voluntário de longos anos, o Capitão Benedito Silvério afirmou que decidiu integrar ao Grupo de Militares Doadores de Sangue Voluntários como um doador antigo e achou relevante a iniciativa dos militares em criar o seu próprio Banco de sangue. Contudo, lamentou a situação que se regista em alguns centros hospitalares do país onde os doadores não são atendidos condignamente quando necessitam deste produto para salvar a vida dos agregados familiares. Este comportamento, condiciona a continuidade dos doadores. 

Mostrou-se ainda satisfeito com a iniciativa de recolha de amostras de sangue que está em curso, na medida em que, segundo a sua convicção, a análise feita pelos médicos, vai permitir-lhe identificar possíveis doenças ainda não reveladas. Aproveitou assim a oportunidade para solicitar a aderência de toda a classe castrense. De acordo com a sua explicação, é a obrigação dos militares salvar vidas humanas.

De salientar, que a referida campanha de recolha das amostras de sangue para posterior criação de um Banco de Sangue dos Militares Doadores abrange todas as unidades militares do país tendo a duração de um mês e posteriormente será estendida às Forças de Segurança.  

Jornalista: Soldado Augusto Demna MʼBar

Foto: Alferes Joaquim Francisco Da Costa

13 de Julho de 2022  

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