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Saúde Militar pondera criação de banco de dados de utentes

Trabalhos de despistagem

Com o objetivo de criar um banco de dados de utentes nas Forças Armadas, a Divisão Central dos Serviços de Saúde Militar realizou-se de 5 a 7 de abril deste ano, nas duas unidades da Zonas Militares Sul, concretamente no quartel de Buba e Quebo, uma experiência piloto de despistagem de doenças de Hipertensão Arterial e Diabete Melitos.

O trabalho de atendimento para despistagem de doenças teve início no Quartel de Buba, com atendimento de 53 militares entre os quais, 18 testaram positivo de hipertensão, 2 diabéticos e 33 testaram negativos. A delegação seguiu-se para Quartel de Quebo onde foram atendidos 43 militares entre os quais, 32 testaram positivos de hipertensão, 06 diabéticos e 25 testaram negativos, totalizando assim, 96 militares observados nas duas unidades.

O trabalho da implementação desta política conta com o apoio do Estado-Maior General das Forças Armadas, Chefes dos Ramos, e dos Comandantes das Unidades.

Na ocasião, o Chefe da Divisão Central dos Serviços de Saúde Militar, Comodoro Quinhim Nantote, disse que a despistagem de doenças de Hipertensão Arterial e Diabetes está a ser feita devido muitas vigilâncias médicas e sanitárias feitas nas diferentes unidades militares.

Segundo ele, existem números consideráveis de doentes nas Forças Armadas, sendo na sua maioria, não despõe de capacidade financeira para suportar os tratamentos, terminando incapacitados em termos laborais e as vezes acabam mortos subitamente, ora nas unidades ora em tratamentos tradicionais.

Mesa de triagem

Entretanto, a Divisão entendeu por bem, que há toda necessidade de criar um banco de dados de utentes nas duas unidades da Zona Sul, Buba e Quebo, nomeadamente, como zona de experiência piloto para um período de seis meses, e se, os resultados foram encorajadores, prosseguirão nas outras zonas militares.

Para o Comandante da Zona Sul, Nhasse Na Sanha, a ideia de criação de um banco de dados de utentes Hipertensos e Diabeticos nas duas unidades militares é muito importante para as Forças Armadas, porque vai ajudar os militares que estão com dificuldades económicas fazer as suas despistagens e consequente o tratamento. Por isso, louvou a Divisão de Saúde Militar pela iniciativa.

O Comandante de Batalhão de Quebo, Major Cristóvão T. Indame explicou as dificuldades com que o posto sanitário do seu Batalhão está a deparar, que começou desde falta do pessoal médico, medicamentos e alguns aparelhos de diagnóstico.

Major Cristóvão afirmou que a vários militares no quartel de Quebo está a deparar com essas doenças, mais com a vinda destes técnicos de saúde militar, cada um vai saber lidar com a sua doença através de recomendações médicas deixadas.

Por seu turno Tenente Mussa Cisse disse que um militar para estar apto e cumprir com as suas obrigações como disse o Regulamento Disciplina Militar (RDM), tem que estar bem de saúde. E, pediu ao Chefe de Estado-Maior General Biaguê Na N’Tan, no sentido de equipar todos os postos sanitários de quartéis tanto de Bissau, assim como do interior.

Texto e Foto: Soldado Jamir Otelo da Silva

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