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Repensar e reconsiderar a participação na doação de sangue voluntária

Comissão Instaladora para Recolha de Amostras de Sangue no Centro de Saúde da PM

A exortação foi feita no dia 15 de mês de agosto do ano corrente no Estado Maior General das Forças Armadas, pelo Capitão Wagna Quematcha coordenador da Comissão Instaladora de Doadores Militares Voluntários de Sangue do Hospitalar Militar Principal, encarregue de criar o Banco de Sangue de Núcleo dos militares e civis. A comissão composta por 7 técnicos de saúde, calendariza a continuidade dos trabalhos para as Zonas Militares e Regiões do país no intuito de reunir mais número dos voluntários, incluindo 23 mulheres.

Frisa-se que a campanha para a Criação do referido Banco de Sangue, teve a sua primeira fase com a recolha das amostras de sangue iniciada desde o dia 8 de Julho passado, tendo decorrido em três Ramos das Forças Armadas incluindo o Batalhão da Presidência da República e teve a aderência de 220 militares voluntários.

Questionado sobre o balanço da fase anterior dos trabalhos, referente ao recolha das amostras do sangue, o coordenador da equipa medica Capitão Wagna Quematcha considerou de ser positivo, já que segundo ele houve uma participação considerável dos militares despostos a contribuir para salvar vidas através das doações de sangue. Afirma que a, entrega dos resultados além de ser feita de forma individual, é um processo extremamente sigiloso devido à discrição na matéria em causa.

Explicou que o acto é extensivo a todas Zonas e Unidades Militares do interior do país, o que obviamente exige um planeamento baseado nos resultados obtidos no sector autónimo de Bissau, Solicitou o apoio total da mais alta escalão das Forças Armadas no sentido de disponibilizar a sua equipa, meios logísticos que irão possibilitar os trabalhos ora preconizados, solicitado ainda aos demais militares a repensar e reconsiderar as suas posições quanto a participação no referido projecto.

Momentos de aconcelhamento e recolha das amostras

O Subcoordenador da Comissão, Capitão Antolívio Lopes Correia, subscreveu as declarações do seu Coordenador, mencionando que a entrega dos resultados da colheita de sengue feitas por meio de análise clinico, procede de forma individual e altamente sigilosa já que é um processo que mexe com a vida particular de cada paciente. Garantiu que ao detectar um voluntário com patologias graves, este recebe aconselhamentos da equipa medica e, implementa-se de imediato o seu tratamento clinico.

Aproveita ainda para lembrar que a questão de saúde é uma das mais íntimas de cada individuo já que toca directamente a sua vida intima, independentemente da doença que carrega, seja ela crónica ou recente. Contudo, exortou a confiança dos reticenciados em participar neste projecto devido ao motivo da confidencialidade, “sintam a total confiança na equipa dos médicos, pois, além de serem profissionais de saúde, também são os militares, quem o factor sigilo é fundamental para as suas actividades”, enfatizou.

A voluntária 1º Sargento Amadu Sow (Aua) demostrou a sua emoção quanto ao seu resultado de análise de sangue feita pela equipa medica e garantiu que irá seguir todas as recomendações medica já que foi possível identificar o seu estado de saúde. Garante a sua total prontidão em integrar ao projecto de doadores militares voluntários de sangue e doar sague aos pacientes que necessitam deste produto precioso para salvar as suas vidas.   

A Comissão Instaladora de Doadores “Militares” Voluntários de Sangue, integra Conselheiro – Capitão Delfim António Pires; Coordenador – Capitão Wagna Quematcha; Vice-coordenador – Capitão Antolívio Lopes Correia; Secretário – Tenente Adulino Gomes Correia; Porta-voz – Alferes Anselmo Armando Cabral; Assuntos Sociais – Alferes Mariama Baldé e Soldado Quesna Adelino Mendi, respectivamente.

Jornalista: Alferes Admir Lopes Correia

Foto: Alferes Joaquim Francisco da Costa

17 de Agosto de 2022   

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