Cerca de 60 enfermeiros militar, capacitados pelos técnicos portugueses
No âmbito da cooperação no domínio de saúde militar entre a Guiné-Bissau e Portugal, encera no dia 9 de Junho do ano em curso, no Estado-Maior do Exército, o primeiro curso de capacitação dos enfermeiros militares guineense que vinha decorrendo desde 23 de Maio, com o apoio da equipa técnico portuguesa na matéria de saúde operacional.
A cerimónia do enceramento contou com a presença dos oficiais Generais, superiores, Subalternos, sargentos e praças.

Na ocasião, o Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, Brigadeiro General Baute Na Man disse que este ato representa retoma da relação que existia entre as Forças Armada Guineense e Portuguesa, vendo hoje, os técnicos portugueses a transmitir a matéria importante as forças Armadas, o momento é motivo de alegria, por isso, todos ficaram contentes, e elogiaram o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas por ter a iniciativa de retomar esta relação.
Baute Na Man agradece o esforço dos técnicos portugueses por terem deixado as suas famílias e estar aqui a ensinar por causa de laço existentes a muitos anos. Tendo lembrado que no passado, muitas pessoas foram formados em Portugal inclusive ele, onde frequentou o curso dos comandos em 1987.
“Os que frequentaram esta formação devem empenhar de modo a transmitir as outras pessoas no futuro para melhor socorrer as vidas como sendo militares, e estar a altura enquanto conhecedor da área de responder quando um soldado cai no combate, assim também, que podem encontrar alguém numa circunstância e salva-la a vida, por isso estas matérias que foram dadas, devem ser reservadas e transmitidas aos que não têm oportunidade de estar presente”, salientou Baute na Man.
O Chefe da Divisão de Saúde Militar, Capitão de Mar-e-guerra, Quinhin Nantote, disse que o objetivo fundamental baseia se exatamente no que concerne a saúde operacional, esta formação não é só para os elementos de saúde, mas também para tropas no terreno em geral. Por isso, vai ser transmitido aos militares guineense e também a sociedade civil organizadas em termos de organização ao nível da juventude.

Ainda Quinhin afirmou que está muito bem claro de que para além de defender militares, também devem estar na altura de defender a classe tanto da sociedade civil, das igrejas, proteção civil e outros, por isso, segundo ele é muito importante essa formação. Entretanto, defendeu que existe toda a necessidade de dar continuidade a esse curso nas unidades do interior assim como de Bissau pelos técnicos nacionais.
Em representação dos formadores portugueses, Major José Pedro disse que nas últimas três semanas deram formação a cerca de 60 elementos dos três Ramos das Forças Armadas Guineense, à 3 classe das Forças Armadas, oficiais, sargentos e praças e conta com 30% das mulheres. O curso está dividido em 3 Edição, Suporte Básico de Vida, duas Edições dos cursos Suporte Básico de vida pediátrica, com a sensibilização alta matica externa, estes no hospital militar principal.
Em nome dos formandos, Alferes Maio Lopes fala da importância deste curso nas suas vidas profissionais, e afirma que tem grande importância tanto na vida individual assim como na profissional, levando em conta a conjuntura mundial. Admite que alguém pode encontrar uma vítima na rua e se não for dotado das ferramentas importantes para o socorrer, então perde a vida. “O nível do módulo de socorrismo e emergência a combate é o módulo especificamente para militares”, acredita o Alferes.
Em jeito de reconhecimento pelos trabalhos feitos, os técnicos de saúde das Forças Armadas guineense, homenagearam os seus congéneres de Portugal com panos de pente e estatuetas como símbolo de união e da cultura guineense.

Jornalista: Sodado Augusto Dem-na M´Bar
Fotografo: Joaquim Francisco da Costa
Bissau, 28 de Junho de 2022
